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Câmara de cidade do interior de MG aprova licença maternidade para vereadoras mais de 150 anos após instalação do Legislativo

Até a aprovação do projeto, as mães vereadoras em Uberaba, no Triângulo Mineiro, eram obrigadas a tirar licença médica por doença para cuidar dos filhos...

Câmara de cidade do interior de MG aprova licença maternidade para vereadoras mais de 150 anos após instalação do Legislativo
Câmara de cidade do interior de MG aprova licença maternidade para vereadoras mais de 150 anos após instalação do Legislativo (Foto: Reprodução)

Até a aprovação do projeto, as mães vereadoras em Uberaba, no Triângulo Mineiro, eram obrigadas a tirar licença médica por doença para cuidar dos filhos. A proposta aprovada também prevê a licença paternidade para os vereadores. Câmara Municipal de Uberaba Reprodução/TV Integração Quase 200 anos após a instalação, a Câmara de Uberaba aprovou na terça-feira (5), a resolução que estabelece a licença maternidade e paternidade para os vereadores. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Triângulo e região Instalada em janeiro de 1837, a Câmara de Uberaba concede a licença maternidade e paternidade 187 anos depois. Até a aprovação do projeto, as mães vereadoras eram obrigadas a tirar licença médica por doença para cuidar dos filhos. O projeto de autoria dos vereadores Rochelle Gutierrez (PDT), Almir Silva (Republicanos) e Fernando Mendes (Republicanos) vale para mães biológicas, adotivas e para os pais. “Não adianta a gente querer mudar a política de quatro em quatro anos, fazer discursos lá fora que a política vai mudar, se a gente não plantar boas sementes aqui dentro. É importante dizer que a gente não está falando de nenhum privilégio para as vereadoras. As vereadoras são regidas pela CLT, e dentro da CLT todas as mulheres têm direito a 120 dias de licença maternidade”, destacou Rochelle. A proposta foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares presentes. Audiência pública discute revisão do Plano Diretor de Uberaba Saiba quem era o uberabense morto em acidente de trânsito nos EUA Repórter da TV Integração é surpreendida por abraço de idosa durante entrada ao vivo Justificativa do Projeto De acordo com o projeto, a falta de concessão das licenças são injustas e discriminatórias, uma vez que os vereadores, enquanto servidores públicos, também podem desfrutar da proteção constitucional de prestar suporte à família. Durante a defesa da proposta, a vereadora Rochelle Gutierrez disse que na próxima legislatura a Câmara contará com uma vereadora, Ellen Miziara (PL), que recentemente deu à luz e poderá usufruir do direito à licença maternidade. “Embora não se confundam com os servidores públicos ou empregados, são seres humanos que prestam relevantes serviços à sociedade, e devem gozar da proteção constitucional de prestar suporte à família. Principalmente as mães, que durante o puerpério passam por diversas alterações hormonais e psicológicas. Além disso, o recém-nascido nesse período estará se adaptando à vida extrauterina, sendo imprescindível a presença da mãe nos primeiros meses”, finalizou. 📲 Siga o g1 Triângulo no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas